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Neste estudo, vamos destacar:

  • O significado de algumas das palavras no contexto original.
  • A relação de João com os outros evangelhos.
  • O impacto da mensagem de João na teologia cristã.

Tema central:

  • O ministério público de Jesus.
  • Autoridade espiritual e zelo pela Palavra de Deus.
  • Festividade da Páscoa.

Principais personagens:

  • Jesus;
  • Maria, sua mãe;

Lições principais:

  • Milagre antecipado por Maria;
  • Zelo pela Palavra de Deus ao expulsar os cambistas que negociavam a fé;
  • Páscoa, uma época de renovação e milagres;
  • Promessa de um novo Templo físico e espiritual.

Principais versículos:

  • 2:10 ― Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; você, porém, guardou o melhor até agora.
  • 2:16 ― Tirem estas coisas daqui! Parem de fazer da casa do meu Pai um mercado!
  • 2:19 ― Destruam este templo, e eu o levantarei em três dias.
  • 2:22 ― Assim, depois que ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram‑se do que ele tinha dito. Então, creram na Escritura e na palavra que Jesus dissera.

Introdução

O segundo capítulo do Evangelho de João apresenta o primeiro milagre de Jesus, logo após um repouso em Cafarnaum por alguns dias antes de iniciar seu ministério público, a purificação do Templo e os sinais que apresentou ao público da época uma demonstração do poder que nele havia nele.

Capítulo 2 – Evangelho de João

Primeiro Milagre de Jesus (João 2:1-11)

1No terceiro dia, houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava ali. 2Jesus e os seus discípulos também haviam sido convidados para o casamento. 3Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse:

― Eles não têm mais vinho.

4Jesus respondeu:

― Que temos nós em comum, mulher? A minha hora ainda não chegou.

5A sua mãe disse aos serviçais:

― Façam tudo o que ele mandar.

6Ali perto havia seis potes de pedra, do tipo usado pelos judeus para as purificações cerimoniais. Em cada pote cabiam entre duas e três metretas.

7Jesus disse aos serviçais:

― Encham os potes com água.

E os encheram até a borda.

8Então, Jesus lhes disse:

― Agora, levem um pouco ao encarregado da festa.

Eles assim o fizeram, 9e o encarregado da festa provou a água que fora transformada em vinho, sem saber de onde este viera, embora os serviçais que haviam tirado a água soubessem disso. Então, chamou o noivo 10e disse:

― Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; você, porém, guardou o melhor até agora.

11Este sinal milagroso, em Caná da Galileia, foi o primeiro que Jesus realizou. Revelou, assim, a sua glória, e os seus discípulos creram nele.

Comentário (João 2:1-11):

Durante a festa de casamento em Caná, Jesus não parecia querer revelar sua glória ainda, por isso, sua mãe o chama para realizar um milagre. Diante de todos na festa, Jesus transforma a água em vinho. Assim como Moisés recebeu de Deus poder para operar milagres para provar seu chamado, Jesus, diante dos convidados e discípulos aproveita o momento para provar a todos o seu chamado. Seja por meio de sinais, visões ou profecias, Jesus provoca fé nas pessoas.


Jesus em Cafarnaum (João 2:12)

12Depois disso, ele desceu a Cafarnaum com a sua mãe, os seus irmãos e os seus discípulos. Ali ficaram durante alguns dias.

Comentário (João 2:12):

Jesus retorna a Cafarnaum com sua mãe, irmãos e discípulos, e permanece lá por alguns dias antes de seguir para a purificação do Templo.

Essa breve estadia em Cafarnaum pode sugerir um momento de intimidade e descanso em família, onde nos mostra Jesus aproveitando um tempo de qualidade com seus entes queridos antes de iniciar de forma mais pública e intensa sua missão.


A Purificação do Templo (João 2:13-21)

13Quando já se aproximava a Páscoa judaica, Jesus subiu a Jerusalém. 14No pátio do templo, encontrou alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros sentados diante de mesas, trocando dinheiro. 15Então, ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois. Espalhou as moedas dos cambistas, virou as suas mesas 16e disse aos que vendiam pombas:

― Tirem estas coisas daqui! Parem de fazer da casa do meu Pai um mercado!

17Os seus discípulos lembraram‑se do que está escrito: “O zelo pela tua casa me consumirá”.

18Então, os judeus lhe perguntaram:

― Que sinal milagroso pode mostrar‑nos como prova da sua autoridade para fazer tudo isso?

19Jesus lhes respondeu:

― Destruam este templo, e eu o levantarei em três dias.

20Os judeus responderam:

― Este templo levou quarenta e seis anos para ser edificado, e você o levantará em três dias?

21Contudo, o templo ao qual ele se referia era o seu corpo.

Comentário (João 2:13-21):

Com o tempo, tornou-se costume entre os judeus realizar o comércio de animais nas portas do Templo para os ritos de purificação e ofertas. Desde a construção do primeiro Templo em Jerusalém, durante festividades como a Páscoa, a Festa das Tendas e a Festa das Semanas (Pentecostes/Shavuôt), muitas famílias que viviam fora de Jerusalém preferiam não trazer seus próprios animais para os sacrifícios devido à longa jornada. Em vez disso, compravam os animais necessários diretamente nas proximidades do Templo.

Este comércio cresceu em importância e se tornou uma atividade lucrativa para os comerciantes, uma prática que perdurou até a destruição do segundo Templo no ano 70 d.C. Contudo, esse comércio também levou à corrupção e à exploração, o que motivou a ação de Jesus ao purificar o Templo, denunciando o uso indevido de um lugar sagrado para fins lucrativos.

Sincronismo com o Salmo de Davi: Em Salmo 69:9, Davi revela seu profundo zelo por Deus. Ele escreve:

“Pois o zelo pela tua casa me consome, e as afrontas dos que te insultam caem sobre mim.”

Assim como Davi, Jesus foi consumido por esse mesmo zelo pela santidade da casa de Deus. Ao purificar o Templo, Jesus expressou esse zelo, não apenas como um profeta, mas como o próprio Filho de Deus, zelando pela pureza e reverência que deveriam ser mantidas no lugar de adoração.


Sinal e Autoridade de Jesus (João 2:18-22)

18Então, os judeus lhe perguntaram:

― Que sinal milagroso pode mostrar‑nos como prova da sua autoridade para fazer tudo isso?

19Jesus lhes respondeu:

― Destruam este templo, e eu o levantarei em três dias.

20Os judeus responderam:

― Este templo levou quarenta e seis anos para ser edificado, e você o levantará em três dias?

21Contudo, o templo ao qual ele se referia era o seu corpo. 22Assim, depois que ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram‑se do que ele tinha dito. Então, creram na Escritura e na palavra que Jesus dissera.

Comentário (João 2:18-22):

Os comerciantes e líderes religiosos exigiram de Jesus um sinal que provasse sua autoridade para expulsar os cambistas do Templo. João relembra que, quando Jesus afirmou que o Templo seria destruído e em três dias seria reconstruído, Ele estava se referindo ao seu próprio corpo. O Templo, sendo o local de adoração, havia se tornado corrupto por causa dos homens. Não foi por acaso que o Templo foi destruído no ano 70 d.C. Jesus é o verdadeiro Templo, o lugar da verdadeira adoração, e isso foi plenamente revelado quando Ele morreu na cruz e ressuscitou ao terceiro dia. Ao falar sobre a purificação do Templo, Jesus estava, na verdade, apontando para si mesmo como o novo e eterno lugar de encontro entre Deus e a humanidade.

Os judeus da época não compreenderam imediatamente o significado das palavras de Jesus; foi somente após a sua ressurreição e a destruição do Templo que ocorreu anos mais tarde que essas palavras fizeram sentido. Para os discípulos, porém, a mensagem de Jesus tornou-se clara à medida que os eventos se desenrolavam. Eles puderam associar os acontecimentos e entender que cada palavra de Jesus tinha um significado prático e verdadeiro, e que tudo se cumpria conforme Ele havia dito.


Muitos creram em Jesus (João 2:23-25):

23Enquanto estava em Jerusalém, na Festa da Páscoa, muitos creram no seu nome porque viram os sinais milagrosos que ele realizava. 24Jesus, porém, não se confiava a eles, pois conhecia a todos. 25Não precisava que ninguém lhe desse testemunho a respeito do homem, pois ele bem sabia o que havia dentro do ser humano.

Comentários (João 2:23-25):

João observa que muitos começaram a crer em Jesus por causa dos sinais e ações que Ele realizava. No entanto, Jesus, conhecendo a natureza humana e sabendo que aqueles que hoje aplaudem podem ser os mesmos que amanhã acusam, não depositava sua confiança na fé dessas pessoas. Jesus conhecia o íntimo de cada um e entendia as motivações do coração. Por isso, Ele não se deixava enganar pelas aparências ou pela fé superficial que muitas vezes era motivada apenas pelos milagres que realizava.


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